Uma pequena biografia
Meu nome é Benedito Inácio Silveira, nascido no dia 1 de agosto de 1961, filho de João Batista Silveira e Thereza Bueno Silveira. Porém, a maioria das pessoas me conhece por Lelo, apelido que ganhei do meu pai antes de completar meu primeiro ano de vida e ele quase se funde ao meu nome de batismo. Sou casado há mais de 35 anos com Rachel de Camargo Penatti Silveira, temos uma filha e um neto que mora conosco e são a razão de nossas vidas. Meus antepassados fixaram residência no Apotribú (da tribo do fogo ou a fonte das flores), e lá meus pais nasceram e viveram muitos anos, par quem não sabe este é um bairro aqui da cidade. E existe uma relação muito profunda entre minha família e a Ordem Carmelita, que se perdeu com o tempo. Quando olhei uma foto antiga, que marcou uma das primeiras apresentações da Banda do Carmo, para a minha surpresa, quase todos os músicos era Silveira.
Pela data de meu nascimento, torna-se possível perceber que fui criado durante a ditadura militar, momento tenso e de opressão em todos os setores da sociedade, principalmente nas instituições de ensino público. Assim, o respeito, hombridade e brio, que já era tradição em minha família, fez com que meu comportamento, dentro e fora de casa, sempre fosse o mesmo e até hoje tenho tal comportamento.
Sempre digo que eu, por ser educado nesse período, teria tudo para estar nas ruas gritando pela volta do regime militar, pois além da criação, vi meu pai, com muito trabalho, sair da miséria extrema para chegar à classe média. Porém, nunca, jamais e em tempo algum quero a volta do regime militar, pois acredito, com todo o meu ser, que é possível uma vida confortável com liberdade de pensamento e ação.
Na juventude estudei eletrônica em São Paulo, numa Escola no Brás. Mas, por fim, acabei fazendo carreira acadêmica em humanas e hoje sou graduado em Filosofia pela Uniso – Universidade de Sorocaba, com licenciatura plena. Fiz pós-graduação em Bioética pela UFLA – Universidade Federal de Lavras e em Docência pela Unesp – Universidade “Julio de Mesquita Filho”. Tenho vários cursos de extensão, entre eles, Afracanidades Brasil, Combate ao uso de drogas, Sobre a desigualdade de gêneros, Entendendo a Sexualidade entre outros.
Estou professor na rede pública desde 2006, trabalhei em várias escolas de Itu, Novo Mundo, Portal do Edem, Bairro Brasil e agora no centro da cidade e em Salto em duas no Centro da Cidade e outra no Bairro Santa Cruz. Mas antes, eu trabalhava na administração direta como servidor público municipal aqui em Itu. E foi neste setor, que percorri longos anos, aprendendo muito, realizando enquanto aprendia desde 1984 até 2001 e nos mandatos do Dr. Lázaro José Piunti.
Criei, em 1988, o Circuito Musical nos Bairros e realizei esse evento, junto com o Kike Vasconcelos, até a posse do então prefeito Sérgio Prévide, quando deixei a prefeitura e um ano depois deixaram de acontecer, muito embora um vereador tenha transformada minha ideia em lei. Logo depois de sua saída, voltei a trabalhar na prefeitura, concursado, e junto com a minha volta, retornou o Circuito Musical, que ganhou os bairros de forma mais estruturada, desta vez com apoio do Natalino, grande companheiro, com mais bandas musicais, melhor palco, melhor som. Neste mandato teve início o primeiro Festivais de Artes em Itu, comandado pelo Maestro Eleazar de Carvalho. Minha participação era a de dar suporte e montagens de estruturas para os espetáculos que aconteciam na cidade, entre eles, Grupo Tapa, Balet Stagium, Bandas etc.
Em 1998 criei e realizei o primeiro festival de teatro de Itu, no Salão Nobre do Ceunsp. Também criei e montei, junto aos lojistas do centro da cidade, na Rua 7 de Setembro, a cascata de lâmpadas no Prédio Novo Itu, que no seu primeiro ano teve área de alimentação, apresentações musicais, cenário para fotografia e tudo isso aconteceu na quinzena que antecedia o Natal.
Não conseguindo fazer sucessor, a equipe fica afastada da administração pública por quatro anos. Em 2000 voltei e realizando todos os eventos da minha permanência anterior, realizei o segundo festival de teatro, dando origem a sala de apresentação na antiga Casa do Barão, piso superior, hoje ocupado por um departamento da USP. Também neste ano de 2001 propus e foi prontamente aceita a minha ideia em levar o desfile de carnaval, em um dos dias do evento, para o Bairro Cidade Nova, na Av. da Paz e foi tão bem aceita pela comunidade que a apresentação das Escolas de Samba de Itu acontece até hoje, pois esse não conseguiram deixar de realizar por pressão popular!
Além de inúmeros eventos que produzi, de todos os setores da sociedade ituana, em bairros, centros comunitários, igrejas, etc.
Em final de 2001, com sérios problemas de saúde, deixei a prefeitura. Voltei aos estudos e, trabalhando no setor privado, mais tarde iniciei minha atividade docente, passando no concurso público estadual, estando hoje efetivado como Professor da Rede Pública Paulista, porém os eventos marcam minha vida. Pela falta de difusão cultural por parte do setor público, comecei a produzir os Encontros Filosóficos. Desde então já foram realizados 12 encontros, sempre sem nenhum recurso financeiro, usando da amizade conquistada ao longo de minha vida, sempre consegui gratuitamente, local, equipamentos, divulgação e o principal, palestrantes doutores, especialistas nas áreas debatidas. Em novembro deste ano, 2016, estará acontecendo o 13º Encontro.
Este não é um currículo propriamente dito, mas apenas uma curta biografia que ainda faltam muitas realizações, umas que foram perdidas e outras que foram impedidas no passado, mas estas estão vivas em meu pensamento e podem vir a acontecer no futuro.
Perto da data limite, devo manifestar meu compromisso!
Depois de alguns encontros e desencontros, finalmente chegou a hora. Não é só uma questão de oportunidade, mas de coerência, pois, só reclamar não adianta, por isso estou me filiando a um partido político, o PSL.
Livre de pressões, de tratativas obscuras, de ofertas ou facilidades, ou mesmo de meias palavras e sim pelo fato de que o PSL em Itu reúne condições para que eu possa pleitear uma candidatura que visa a concorrer, nas próximas eleições municipais, para o Legislativo Ituano. A escolha não por mera ideologia, mas sim, pela certeza de que não haverá nenhum outro candidato que represente ao que hoje está no poder em nossa cidade.
Por escolha própria, depois de muita conversa, sem medo de mal-entendidos, maledicências, rusgas ou intimidações de qualquer natureza, decididamente apoiarei Oswaldo Sonsine como candidato a prefeito em Itu. Pois, na atual conjuntura, ele reúne as qualidades necessárias para administrar bem o município, mas uma é essencial, sua abertura para o diálogo.
Conheço quase todos os possíveis candidatos que se manifestaram até o momento em Itu, claro que uns mais que outros pelo simples fato de se deixarem ser conhecidos por mim e nenhum deles representa melhor o que penso sobre política melhor que Oswaldo Sonsini, a quem conheço de longa data, e sem nenhuma dúvida, representa a renovação na gestão pública em nossa cidade.
Quero deixar claro que minhas escolhas não são feitas com objetivo de agregar popularidade, mas sim, para dar tranquilidade a minha consciência. Itu é a cidade de meus tataravós e quero o melhor para minha cidade, para o meu povo, aliás, como já demonstrei anteriormente por meus trabalhos em prol da cultura, do turismo e hoje, principalmente, na educação busco instrumentalizar os estudantes com vistas à liberdade de pensamento. Ajudo em cursinhos populares, e hoje, a pedido dos alunos, estou com um projeto "O Protagonizar" que ajuda estudantes, concluintes e egressos do ensino médio, na busca por uma vaga universitária gratuita.
Itu deve voltar a ser a cidade operária como um dia já foi. Ter campus universitário público, curso técnicos públicos que possam oferecer mão de obra qualificada para que as empresas voltem. Nossa cidade tem tudo para ser um polo industrial como já foi um dia.
Não tenho medo em assumir compromissos, os honro a todo custo, e minha consciência, por estar tranquila, impulsiona-me para dar o melhor de mim a um projeto de governo que trate das demandas do povo como prioridade essencial.
Chega de só reclamar, de ficar a espera de um possível messias, a hora é de transformação, de luta, de superação dos medos.